por Valcapelli,
Bullying é uma palavra inglesa derivada do verbo bully, que significa o uso da superioridade física para intimidar alguém. O termo também adota aspectos de adjetivo, referindo-se a “valentão” e “tirano”. Atualmente tem sido adotado para designar os comportamentos agressivos e com requintes de crueldade, que ocorrem principalmente nas escolas. A mesma palavra é usada para denominar tanto quem pratica, quanto a criança que sofre tais práticas.
Não raro, alguns pontos incomuns dos colegas são motivos de brincadeiras, as peculiaridades são enaltecidas e, delas, surgem as gozações. Enquanto forem moderadas, e desde que não agridam a integridade da criança, consideram-se condições normais nas relações infantis, não caracterizando o bullying. Porém, é evidente certos exageros cometidos por parte de algumas crianças que possuem poder de liderança, impulsos perversos e necessidade de se promover perante o grupo. Elas fazem provocações, disseminam comentários maldosos e outras formas de agressões psicossociais e/ou físicas. Quando chega a esse ponto, já se caracteriza prática de bullying.
As crianças que praticam o bullying querem diminuir as outras, ridicularizando-as. Quem age desse modo sente-se inferior e, para minimizar esse sentimento, se articula no grupo com comportamentos maldosos. Frequentemente, as crianças, vítimas do bullying, apresentam sentimentos de inadequação e de exclusão, que podem perdurar na vida adulta, provocando timidez e dificuldades de relacionamento.
O bullying, que acontece na escola, pode ter começado em casa. Os familiares ressaltam as dificuldades ou as marcas características das crianças, usando termos pejorativos, fazendo brincadeiras maldosas, que fragilizam emocionalmente os pequenos, tornando-os vulneráveis a sofrerem bullying.
Os pais e os educadores devem conscientizar as crianças sobre as dificuldades que elas apresentam e dos seus pontos incomuns, como sinais característicos, peso e altura, por exemplo, sem que elas encarem isso como problema, mas sim como algo próprio da sua natureza ou da constituição física. Suas peculiaridades podem distingui-las do grupo, mas não as diminuem perante os outros, tampouco as extinguem do meio.
Os obstáculos das crianças não são resolvidos com negação e indiferença, mas sim com diálogos e com a promoção da autoestima, por meio da valorização das qualidades. Esses tipos de condutas no lar, instrumentalizam emocionalmente as crianças, evitando que elas sejam vítimas do bullying e se fortaleçam para lidar com alguns eventuais episódios desagradáveis com os colegas de escola.
As crianças que sofrem o bullying não devem se isolar em casa ou deixar de se relacionar com os colegas. Em face aos episódios desagradáveis, elas precisam selecionar melhor os amigos, estabelecendo relações com aqueles que gostam delas do jeito que elas são, com as suas diferenças e dificuldades. As virtudes das crianças precisam ser enaltecidas tanto em casa, quanto por elas mesmas. Isso eleva a sua autoestima e promove o seu autovalor. Esses atributos evitam que elas deem importância a quem as maltratam e passem a considerar aqueles que realmente merecem a sua amizade.
O desenvolvimento pessoal evita que as crianças sejam vítimas do bullying. Ele é promovido por meio de ações cotidianas em família, com os pais e educadores. Esses procedimentos em conjunto são descritos no livro Kiwi o pintinho diferente, de Síria Maria Mohamed (Editora Vida & Consciência).
Valcapelli
Autor do livro Amor Sem Crise e da série Metafísica da Saúde - na qual escreveu quatro volumes em parceria com Luiz Gasparetto -, ambos da Editora Vida & Consciência, Valcapelli é psicólogo, terapeuta holístico e pesquisada sobre as condições internas responsáveis pela preservação do corpo.
Bullying é uma palavra inglesa derivada do verbo bully, que significa o uso da superioridade física para intimidar alguém. O termo também adota aspectos de adjetivo, referindo-se a “valentão” e “tirano”. Atualmente tem sido adotado para designar os comportamentos agressivos e com requintes de crueldade, que ocorrem principalmente nas escolas. A mesma palavra é usada para denominar tanto quem pratica, quanto a criança que sofre tais práticas.
Não raro, alguns pontos incomuns dos colegas são motivos de brincadeiras, as peculiaridades são enaltecidas e, delas, surgem as gozações. Enquanto forem moderadas, e desde que não agridam a integridade da criança, consideram-se condições normais nas relações infantis, não caracterizando o bullying. Porém, é evidente certos exageros cometidos por parte de algumas crianças que possuem poder de liderança, impulsos perversos e necessidade de se promover perante o grupo. Elas fazem provocações, disseminam comentários maldosos e outras formas de agressões psicossociais e/ou físicas. Quando chega a esse ponto, já se caracteriza prática de bullying.
As crianças que praticam o bullying querem diminuir as outras, ridicularizando-as. Quem age desse modo sente-se inferior e, para minimizar esse sentimento, se articula no grupo com comportamentos maldosos. Frequentemente, as crianças, vítimas do bullying, apresentam sentimentos de inadequação e de exclusão, que podem perdurar na vida adulta, provocando timidez e dificuldades de relacionamento.
O bullying, que acontece na escola, pode ter começado em casa. Os familiares ressaltam as dificuldades ou as marcas características das crianças, usando termos pejorativos, fazendo brincadeiras maldosas, que fragilizam emocionalmente os pequenos, tornando-os vulneráveis a sofrerem bullying.
Os pais e os educadores devem conscientizar as crianças sobre as dificuldades que elas apresentam e dos seus pontos incomuns, como sinais característicos, peso e altura, por exemplo, sem que elas encarem isso como problema, mas sim como algo próprio da sua natureza ou da constituição física. Suas peculiaridades podem distingui-las do grupo, mas não as diminuem perante os outros, tampouco as extinguem do meio.
Os obstáculos das crianças não são resolvidos com negação e indiferença, mas sim com diálogos e com a promoção da autoestima, por meio da valorização das qualidades. Esses tipos de condutas no lar, instrumentalizam emocionalmente as crianças, evitando que elas sejam vítimas do bullying e se fortaleçam para lidar com alguns eventuais episódios desagradáveis com os colegas de escola.
As crianças que sofrem o bullying não devem se isolar em casa ou deixar de se relacionar com os colegas. Em face aos episódios desagradáveis, elas precisam selecionar melhor os amigos, estabelecendo relações com aqueles que gostam delas do jeito que elas são, com as suas diferenças e dificuldades. As virtudes das crianças precisam ser enaltecidas tanto em casa, quanto por elas mesmas. Isso eleva a sua autoestima e promove o seu autovalor. Esses atributos evitam que elas deem importância a quem as maltratam e passem a considerar aqueles que realmente merecem a sua amizade.
O desenvolvimento pessoal evita que as crianças sejam vítimas do bullying. Ele é promovido por meio de ações cotidianas em família, com os pais e educadores. Esses procedimentos em conjunto são descritos no livro Kiwi o pintinho diferente, de Síria Maria Mohamed (Editora Vida & Consciência).
Valcapelli
Autor do livro Amor Sem Crise e da série Metafísica da Saúde - na qual escreveu quatro volumes em parceria com Luiz Gasparetto -, ambos da Editora Vida & Consciência, Valcapelli é psicólogo, terapeuta holístico e pesquisada sobre as condições internas responsáveis pela preservação do corpo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário