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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

COMO SE PROTEGER DA INVEJA



Há um fio de navalha entre a inveja e a admiração. A princípio, podemos dizer que a inveja é querer ter o que o outro tem ou ser o que o outro é. Portanto, podemos dizer que a inveja não é um sentimento, é um comportamento. O invejoso não sente inveja, ele sente raiva de quem é superior a ele em alguma coisa, de acordo com a sua própria percepção, já que sua autoimagem é negativa, por baixa autoestima.


A inveja é o olhar indignado daquele que se acha prejudicado pela vida por não possuir riqueza, beleza, poder, inteligência, etc, ou até mesmo a luz que caracteriza o carisma de alguém. Ah, e como se inveja a luz que alguém irradia! De todos os “objetos” de desejo do invejoso, por mais incrível que pareça, entre carros, mansões, corpos perfeitos, status e etc, nada é mais invejado do que a felicidade natural de uma pessoa com grau de evolução maior, pois ela possui algo que não se pode tirar: uma serenidade, uma luz no olhar, um modo leve de se viver, uma alegria perene que não está em nada que seja externo e, portanto, não se pode sabotar, atacar ou roubar, mas pode-se tentar roubar através do ‘mau-olhado’, do olhar destrutivo de quem te deseja má sorte para tentar, quem sabe, se sobressair por não haver mais ninguém que ofusque o seu brilho opaco.


Esta postura do invejoso gera depredação espiritual com envio de cargas pesadas e vampirismo energético. E existem sinais de que você está sendo invejado e, portanto, energeticamente roubado, sensações até mesmo físicas, como, por exemplo, um cansaço que “vem do nada” e geralmente vem acompanhado de angústia como se você estivesse sendo ameaçado, um medo que não se identifica, a princípio, do que ou de quem, pois é relacionado a uma ameaça que vem até você energeticamente, espiritualmente. E se você se deixar abalar, esta inveja pode sim causar danos. Não te basta, como alguns dizem, não acreditar na força da inveja para que ela não te atrapalhe, é preciso mais.


O que fazer, então? Duas posturas são fundamentais para se proteger da inveja: a primeira é a atitude interna, emocional, de trabalhar sua autoestima, sua autovalorização e, com isto, reter a sua energia ao tomar posse de si mesmo, é preciso estar íntegro para que ninguém te “arranque um pedaço”, pois uma pessoa despedaçada por dentro em suas dúvidas eternas é presa fácil para o invejoso. É preciso ser dono de si mesmo e uma dica é ser decidido, pois quem vive em dúvidas está repartido em mil pedaços de energia que são colocados nas mãos de cada pessoa ligada aos seus conflitos, ou jogados ao “vento” a quem queira se apossar.


Assuma as suas escolhas e arque com as consequências, e a sua energia estará em suas mãos! Mas a segunda postura que muito auxilia em sua autodefesa é o uso de técnicas de autoproteção energética e espiritual e, para quem acha que isto não é necessário eu digo: se você protege o próprio corpo físico com suas roupas e sapatos, porque não proteger seu corpo energético com um envoltório, com uma “roupa” energética? É simples e eficaz a junção destas duas posturas e proporcionam um bem-estar recompensador, pois você se sente mais forte e animado, por reter mais energia sem vampirismos ou ataques que te prejudiquem.


Mas vamos lembrar que existe uma outra maneira de se olhar as qualidades de alguém, que é a admiração. Esta não rouba energia, pelo contrário, é um olhar de aprendiz, de quem pode até achar que o outro é superior em algo, mas aceita o seu mérito, aplaude sua capacidade, virtude ou carisma, e procura até mesmo se espelhar. Esta atitude de admiração abençoa, enquanto a inveja destrói. Portanto, ajunte seus “pedaços” espalhados por suas dúvidas, culpas e medos, e recolha-os em sua alma, eliminando estas inseguranças e recompondo-se em um só, inteiro, íntegro, confiante em seu ser e assim ninguém será capaz de derrubar a edificação de sua felicidade!

Marcello Cotrim

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

O VALOR DA COMPREENSÃO

Conseguimos reconhecer o lado bonito das pessoas quando temos dentro de nós a mesma beleza.
Isso não acontece apenas ao belo, mas também em relação ao bem, pois só conseguimos ver realmente a bondade no outro quando compreendemos dentro de nós.


O inverso é o mesmo, pois quando cultivamos o amargor, a crítica, a inveja e o rancor só conseguimos ver isso no outro. No entanto, o que devemos considerar é o fato de que vemos a bondade ou a maldade no outro influenciado pelos  nossos hábitos mentais. Em todos os seres humanos existem qualidades  positivas e negativas, o que muda é a nossa compreensão. Se compreendermos os motivos de tantas negatividades e maldades passamos a respeitar o outro mesmo que não concordamos com suas atitudes. Quanto mais compreensão da grandeza Divina em nós, mais compartilhamos a beleza, a bondade e a verdade.

Cleusa Cirillo

Você Sente Solidão em Meio às Pessoas? A Síndrome do Estrangeiro!

Quantas vezes você se sentiu muito só mesmo estando rodeado de pessoas? E eu digo mesmo quando estas pessoas possuem um vínculo familiar ou de amizade com você? Se este sentimento de solidão, mesmo em meio às pessoas, é comum a você, então você possui a Síndrome do Estrangeiro! Esta síndrome traz a sensação de sermos estrangeiros ou estranhos dentro do próprio núcleo familiar, desde pequenos.


É comum, nestes casos, a criança sentir-se até mesmo rejeitada pelos pais e irmãos mais velhos por não conseguir obter compreensão quanto aos seus sentimentos, é quando as pessoas até mesmo dizem assim que estão “falando em grego”, pois um diz uma coisa, o outro entende outra. O que determina esta síndrome é a diferença no grau de evolução ou de consciência das pessoas dentro de uma mesma família, até mesmo.


Apesar daquela frase muito comum que os adolescentes usam muito e que diz “eu não escolhi pra nascer!”, isto é um imenso equívoco! Nós escolhemos nossos pais sim antes do reencarne, lá no mundo astral, no período entrevidas ou intermissivo. Aquele período entre uma encarnação e outra, vividos no plano astral, quando reavaliamos nossos caminhos evolutivos, fazendo um balanço entre os erros e acertos em nossas escolhas humanas e programamos nosso futuro reencarne. E também nossos pais nos escolhem, numa combinação cármica orientada pelos nossos mentores. E você talvez se pergunte: por que, então, escolhemos relações tão difíceis, às vezes, entre nós e nossos pais? Na verdade nós escolhemos o crescimento, o aprendizado e isto dentro de opções possíveis onde também haja aceitação de nossos pais em comum acordo, mas entendam que o sofrimento advindo dos conflitos familiares, aliás, como em qualquer forma de sofrimento dentro das relações humanas, tem origem na falta de sabedoria, na incompreensão da lição a ser aprendida e quando não aprendemos e apreendemos em nós a conquista evolutiva no amadurecimento através das experiências, estes pontos de sofrimento voltam a se apresentar a nós, até que sejam completamente compreendidos.Lição não aprendida volta a se apresentar, carmicamente, até que seja plenamente compreendida!


É Lei! Mas, mesmo buscando a harmonia dentro dos relacionamentos familiares, superando obstáculos e diferenças, a tristeza por sentir-se só, excluído, é muito grande levando muitas vezes a pessoa a desenvolver transtornos emocionais como timidez, ansiedade, medo, pânico e neuroses, resultados da baixíssima autoestima de quem não conhece seu valor, já que todos a sua volta são muito diferentes e tentam impor os seus valores. A grande diferença que se mostra é a ética do indivíduo e do grupo ao seu redor, causando choques constantes. E resta, então, um sentimento de “banzo” que amarga a vida do “estrangeiro”.O banzo era aquele sentimento de melancolia que muitos escravos sentiam pela separação de sua terra natal e de seu povo, de sua antiga realidade em outro continente, onde eram livres e se sentiam parte integrante da sociedade sendo que, depois de escravizados, muitas vezes deixavam de se alimentar, se calavam e até mesmo provocavam o suicídio.


E não é muito diferente com a pessoa que se sente uma estrangeira em meio à própria família e nos meios em que vive, pois muitas vezes a saudades que sente é um reflexo do inconsciente, são saudades de outro lugar e de outra época em que nem mesmo se consegue precisar, pois se referem a um período anterior ao reencarne, o entrevidas. Um período em que se vivia em uma colônia ou cidade espiritual em meio às pessoas do mesmo grupo cármico e, portanto, com o mesmo grau de evolução, de compreensão da vida.


E hoje, ainda criança, já sofre com esta separação de sua “terra natal”, ou seja, do convívio com seres do mesmo grau evolutivo. Por exemplo, é muito difícil para uma pessoa que tem um grau de sensibilidade acima daqueles com quem convive e que é uma pessoa mais altruísta, verdadeira e respeitosa, ter que conviver desde a sua infância com pessoas egoístas, frias, maliciosas e falsas. A mágoa torna-se um sentimento muito presente naquele que é mais sensível e ético, mas que ainda não aprendeu a se dar valor. E aí está a chave desta libertação! A autovalorização! E se é este o seu caso, uma das primeiras coisas que você precisa fazer é buscar a sua “família cármica”, aquele grupo de pessoas com quem realmente você se afinize, que possua valores e sentimentos semelhantes aos seus, para que você conheça uma nova realidade, um novo modo de relacionar-se com os outros e onde você se sinta aceito, respeitado e valorizado. Mas, até mesmo para que isto ocorra, este reencontro entre você e estas pessoas, que pertencem à mesma origem espiritual, e que também estão reencarnadas, você precisa vibrar a sua energia no equilíbrio da sua essência, para que você atraia para si pessoas que te reconheçam espiritualmente e isto vale tanto para amizades, quanto para um ambiente de trabalho e muito especialmente para o amor, pois enquanto você não se equilibra e atua na sua verdade espiritual, você incorre no risco de atrair relacionamentos falsos, com pessoas egoístas, egocêntricas e interesseiras, que não sabem nem mesmo receber o amor que você tem pra oferecer e muito menos doarem amor a qualquer outro que não sejam eles mesmos, repetindo um mesmo padrão cármico desde a infância e reforçando este sentimento de tristeza, pela solidão que parece fazer parte da sua vida toda.

Então, assuma sua individualidade, suas qualidades, sem se vender pela aprovação de quem quer que seja! Não se adapte só para ser agradável, aceito, e assim se deixando manipular e ser usado. O preço pela sua liberdade pode ser alto, mas não seja mais um escravo emocional dos jogos, chantagens, críticas, acusações e menosprezo de que se utilizam pessoas com menor consciência, quando percebem que você é mais sensível e ético, mas nem por isto seja passivo. É possível sim ser pacífico e forte, corajoso, verdadeiro e estabelecer o respeito a você, mas acima de tudo busque conhecer o seu valor e as pessoas que te dêem valor pelo que você é em essência e, assim, você se sentirá novamente amado por si mesmo e pelas pessoas certas, que merecem conviver com você e partilhar seu caminho evolutivo, pois falam a mesma língua, o idioma do amor, do respeito, da troca justa, e da humanidade em cada gesto e olhar!




Por Marcello Cotrim

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

PESSOAS INSUPORTÁVEIS E PESSOAS INSUPERÁVEIS

Na vida existem dois tipos de pessoas: as insuportáveis e as insuperáveis.

 O primeiro tipo é aquela que vive buscando, nos outros, a sua muleta, pois não sabe ou não quer se suportar em si mesma. Assim como nos diz a raiz da própria palavra, SUPORTAR vem do Latim SUPPORTARE, que significa “carregar, levar, transportar”. Necessita, portanto, usar outras pessoas como suportes para carregarem o peso de seus problemas, conflitos, medos, inseguranças e revolta, é uma pessoa que se encosta-se a outras pessoas, tentando lhe sugar a força, a luz, o mérito. Torna-se, assim, um verdadeiro ‘encosto’ vivo. Quase literalmente precisa de alguém para ‘camelar’ por ela, já que o camelo é um animal que sempre serviu a este préstimo. Como não consegue suportar sozinha o peso de seu aprendizado na vida, ou como dizia Jesus Cristo, não consegue ‘carregar a própria cruz’, tenta jogar esta cruz sobre alguém a quem julga que tenha a “obrigação” de fazer isto por elas (lembrando que quando Jesus proferiu estas palavras ele não havia sido crucificado, portanto, ele não se refere à cruz romana que é um símbolo de sofrimento e sim à cruz como um símbolo místico de auto realização espiritual onde a barra vertical se refere à nossa relação com o nosso Deus interno, nosso Cristo interno, atuando sobre a barra horizontal, que representa a nossa relação cármica com o mundo e as pessoas). Por isto mesmo é uma pessoa competitiva, invejosa, que precisa da luz de alguém para, tentando lhe desmerecer, quem sabe, exaltar a si mesma.

Normalmente entendemos por insuportável àquela pessoa chata, implicante, crítica, cheia de raiva, irritação, insatisfeita com a própria vida, que tende a julgar e desmerecer o modo do outros serem e agirem, pois ao invés de colocar energia na própria vida, objetivos e tentar ser construtiva, prefere seguir pelo atalho da depredação daquilo que os outros constroem para ‘aparecer’ com algum destaque, já que não consegue existir por si mesma, pois não se suporta em seu próprio mundo! E para não mais atrair ou permitir a permanência de gente insuportável ao seu lado, não aceite o jogo da crítica, da tentativa de te colocar sentimentos de culpa e te enfraquecer, confie em si mesmo, saia da vibração e deixe que a pessoa se enrole com o seu emaranhado de amargura até que um dia aprenda a receber e dar amor, gentileza e gratidão. 

Em suma, não aceite o peso do aprendizado do outro a custa de se deixar prejudicar, não se ofenda ou se magoe, apenas se coloque e faça o corte! 

O que não acrescenta é peso morto e torna mais difícil a sua caminhada, deixe seu caminhar mais leve! 

Mas, existe o segundo tipo de indivíduo, o insuperável! É aquele que se suporta em si mesmo, conhece seu valor, sua força, sua responsabilidade diante da vida em sua evolução. 

Não projeta nos outros as suas dificuldades, age com maturidade e segue crescendo, ainda que tenha percalços a serem superados, mas tem a consciência de que as pessoas podem, até, ajudar, mas não são muletas ou degraus e não devem ser pisoteadas para lhes dar impulso, como faz a pessoa insuportável quando encontra alguns ‘camelos’ emocionais. 

A palavra insuperável vem do Latim in-, negativo, mais SUPERARE, de SUPER, “vencer, conquistar, dominar”, ou seja, aquele que não se vence, não se domina, não se conquista, pois o insuperável já é um indivíduo que conquistou a si mesmo plenamente, que se autodomina, que venceu a si mesmo e ao mundo do ego e hoje vive na senda da exaltação do seu ‘EU’ divino e não necessita e nem quer se suportar em mais ninguém! Podemos viver num mundo de pessoas despertas, insuperáveis, porém que se ajudam, que se apoiam, sem terem que suportar a sina um do outro! O insuportável compete, tentando se sobressair e superar o outro, e por isto mesmo se perde, pois não conhece o seu próprio valor, vive preocupado com o “vizinho”, já o insuperável somente procura superar a si mesmo em suas imperfeições, e quando vence no mundo é porque primeiramente venceu a si mesmo!

Marcello Cotrim

Seja você mesmo...



Sinceridade significa autenticidade – ser sincero, não ser falso, não usar máscaras. Qualquer que seja o seu rosto verdadeiro, mostre-o, custe o que custar.

Lembre-se: isso não significa que você tenha de desmascarar os outros; se eles estão felizes com as mentiras deles, compete a eles se decidir. Não sai desmascarando ninguém, porque as pessoas são como são... seja verdadeiro consigo mesmo. Não é preciso que você corrija ninguém no mundo. Se você puder crescer sozinho, será o bastante. Não seja um reformador e não tente dar lições aos outros, não tente mudar os outros. Se você mudar, será o bastante como mensagem.

Ser autêntico significa permanecer verdadeiro consigo mesmo. Como permanecer verdadeiro? Lembre-se sempre de três regras. Uma, nunca dê ouvidos a ninguém quando dizem o que você deve ser. Ouça sempre a sua voz interior, o que você gostaria de ser; do contrário, vai desperdiçar sua vida inteira...

Preste atenção: a coisa mais importante é o seu ser. Não deixe que os outros manipulem você – e eles são muitos; todo mundo está pronto para controlar você, para mudar você, para lhe dar uma orientação que você não pediu. Todo mundo quer ser o guia da sua vida. O guia existe dentro de você; você tem o plano.

Ser autêntico significa ser sincero consigo mesmo...

O motivo pelo qual todo mundo parece tão frustrado é que ninguém ouve a própria voz... ouça sempre sua voz interior, e não ouça mais nada. Existem mil e uma tentações ao seu redor, porque muitas pessoas estão mascateando as suas coisas. É um supermercado; o mundo, e todo mundo nele está interessado em vender as próprias coisas a você. Todo mundo é um vendedor. Se der ouvidos a muitos vendedores, você vai ficar louco. Não dê ouvidos a ninguém, simplesmente feche os olhos e ouça sua voz interior. É para isso que existe a Meditação: para ouvir a voz interior.

A segunda regra mais importante – só se você cumprir a primeira regra poderá cumprir a segunda – nunca use uma máscara. Se estiver com raiva, mostre a sua raiva. É perigoso, mas não sorria, porque isso é ser falso. Mas lhe ensinaram que, quando você está com raiva, deve sorrir. Então seu sorriso torna-se falso, uma máscara – simplesmente um movimento dos lábios e nada mais. O coração está cheio de raiva, veneno, e os lábios sorrindo: você se torna um prodígio de falsidade.

Então também se manifesta uma outra reação: quando você quer sorrir, não consegue sorrir. Todo seu mecanismo está de cabeça para baixo porque, quando queria ficar com raiva, você não ficava; quando queria odiar você não odiava. Então você quer amar; de repente, você descobre que o mecanismo não funciona. Então você quer sorrir, você precisa forçar o sorriso. Realmente, o seu coração é todo sorrisos e você quer dar uma boa risada, mas não consegue rir... o sorriso não sai, ou ate mesmo, se sair, será um sorriso apagado e sem graça. Ele não deixa você feliz, você não se entusiasma com ele. Você não irradia nada.

Quando quiser ficar com raiva, fique com raiva. Não há nada errado em ficar com raiva. Se quiser rir, ria. Não há nada errado em dar uma risada. Pouco a pouco você vai ver que todo seu organismo voltou a funcionar direito... não use máscaras; do contrário você vai criar disfunções no seu mecanismo, bloqueios. Existem muitos bloqueios no seu corpo. A pessoa que reprime a raiva fica com a mandíbula bloqueada. Toda a raiva vai para a mandíbula e pára ali. As mãos ficam feias; elas não têm o movimento gracioso de um bailarino, não, porque a raiva chega aos dedos e os bloqueia. A raiva tem duas saídas para ser liberada: uma são os dentes, a outra são os dedos.

Se você reprime alguma coisa, existe no seu corpo alguma parte correspondente à emoção. Se você não quer chorar, os seus olhos vão perder o brilho... porque as lágrimas são necessárias; elas são um fenômeno muito vivo. Quando uma vez ou outra você deixa as lagrimas correrem – quando você realmente chora, você chora de verdade, e as lágrimas começam a correr dos seus olhos – os seus olhos se limpam, se revigoram, recuperando a juventude e a pureza.

Lembre-se: se não puder chorar sinceramente, você também não poderá rir, porque essa é a outra polaridade. As pessoas que conseguem rir também conseguem chorar; as pessoas que não conseguem chorar não conseguem rir.

E a terceira regra sobre a autenticidade... permaneça sempre no presente, porque tanto do passado quando do futuro é que vêm todas as falsidades. Porque o que passou, passou; não se preocupe com isso e não carregue como um fardo; do contrário isso não vai permitir que você seja autêntico em relação ao presente. E tudo que não aconteceu ainda não aconteceu. Não se incomode sem necessidade com o futuro, do contrário ele cairá sobre o presente e o destruirá. Seja verdadeiro em relação ao presente; então, você será autêntico. Nem passado, nem futuro – o momento é tudo. O momento é a eternidade inteira.

Siga essas três regrinhas e você vai conseguir ser sincero, verdadeiro, autêntico. Então, tudo o que você disser será verdade. Comumente, você pensa que precisa tomar cuidado para dizer a verdade; não é isso o que eu estou dizendo. Estou dizendo: crie autenticidade e tudo o que você disse será verdade.

A verdade não é uma coisa lógica. Por verdade eu quero dizer a autenticidade do ser; sem impor nada que você não seja, apenas sendo o que você é, independentemente dos riscos, nunca se tornando um hipócrita. Se você está triste, fique triste. Esta é a verdade; não a esconda. Não exiba um sorriso falso no rosto, porque esse sorriso falso cria uma divisão em você.

Quando você está com raiva e não demonstra a raiva... é porque tem medo de que essa demonstração prejudique a sua imagem, porque as pessoas pensam que você é compreensivo e dizem que você nunca fica com raiva. Elas gostam disso e isso é tão gratificante para o ego. Agora, ficar com raiva vai prejudicar a sua linda imagem; assim, em vez de prejudicar a imagem, você reprime a raiva. Você está fervendo por dentro, mas por fora continua compreensivo, bondoso, polido, doce. Aí acontece a divisão. As pessoas produzem essa divisão durante a vida inteira; então a divisão se torna absolutamente estabelecida. Mesmo quando você está sentado sozinho e não há ninguém por perto, e não há necessidade de fingir, você continua fingindo; isso se tornou um hábito arraigado e automático... Então, não é uma questão de ser verdadeiro ou falso; isso acabou por se tornar um hábito...

Por verdadeiro eu quero dizer não fingir. Seja exatamente o que você é – num momento você está triste... e no momento seguinte, se você ficar feliz, não há necessidade de continuar triste – porque também lhe ensinaram a ser sempre coerente, a permanecer coerente...

Assim, não é só quando está triste que você finge sorrisos; quando você quer sorrir, também finge tristeza por causa da idéia completamente estúpida de permanecer coerente. Cada momento tem a sua característica peculiar, e nenhum momento precisa ser coerente com nenhum outro momento. Assim, não é preciso se preocupar com a coerência. Ninguém que se preocupe com a coerência vai se tornar falso porque apenas mente com coerência. A verdade está sempre mudando. A verdade contém suas próprias contradições – e essa é a substância da verdade, essa é a sua vastidão, essa é a sua beleza.

Portanto, se você está se sentindo triste, fique triste – sem nenhuma censura, sem nenhuma avaliação como sendo bom ou mau. Não se trata de ser bom ou mau; isso simplesmente acontece. E quando acontece, deixe acontecer. Quando você começar a sorrir de novo, não se sinta culpado só porque há pouco estava triste; então, como pode sorrir? Quando estiver feliz, seja feliz; não há necessidade de fingir nada.

... Cada momento tem uma realidade atômica: ele é descontínuo em relação ao momento anterior e não está ligado ao momento futuro. Cada momento é atômico. Os momentos não se seguem uns aos outros em seqüência; eles não são lineares. Cada momento tem a sua própria maneira de ser e você deve ser isso, nesse momento, nada mais. É isso o que realmente é considerado como verdade.

Verdade significa autenticidade, verdade significa sinceridade. A verdade não é uma coisa lógica. Ela é um estado psicológico de ser verdadeiro – não verdadeiro de acordo com algum ideal, pois, se houver um ideal, você vai se tornar falso.

O homem verdadeiro não tem ideais. Ele vive momento a momento; ele sempre vive como se sente no momento. Ele é completamente respeitoso em relação aos próprios sentimentos, às próprias emoções, aos próprios humores. E isso é o que eu quero que as pessoas sejam: autenticas, verdadeiras, sinceras, respeitosas em relação à própria alma.

Osho

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

A Linguagem Corporal da Sedução


COMO TUDO COMEÇA


A distância uma mulher olha na direção de um rapaz que acaba de entrar na festa. Como a visão feminina é panorâmica, seu cérebro em uma fração de segundos literalmente escaneia o pretendente.

Procura sinais de masculinidade. Queixo, maxilar e ombros largos. Braços fortes, altura. Quanto mais alto é um homem, mas atraente ele parece para as mulheres.

Calcula proporção e distância entre os olhos, altura da testa, simetria entre os dois lados do rosto, ausência de manchas na pele. Sinais de saúde que indicam bons genes.
Busca símbolos de status como relógio, celular, óculos escuro, etc. Pois segurança financeira pode garantir mais proteção e segurança aos futuros filhos.

Confere a proporção ideal de cintura se corresponde a 90% do diâmetro do quadril. Para um rapaz verificar se está próximo dessa proporção, meça o seu quadril e multiplique por 0,9. O resultado é a dimensão ideal da sua cintura. Quanto mais próxima dela, mais atraente será.

Verifica o volume das genitálias. Acredite, segundo pesquisas, mesmo as freiras fazem isso.
Observa se a roupa está bem passada, se o sapato está bem cuidado, se há equilíbrio nas cores. A retina dos olhos femininos possui mais células cones. Para elas as cores brilham e possuem muitas matizes e tonalidades.

Investiga se o rapaz usa aliança ou se está acompanhado. Se estiver, escaneia a acompanhante. Sendo bonita e elegante atribui ainda mais pontos ao pretendente.
Tudo isso não leva mais de 1 segundo. E então a moça sorri discretamente.
Se ao sorrir, não mostrar os dentes e não baixar o queixo, o sinal é vermelho. Como se dissesse: Bem, há coisa melhor na festa.

Se ao sorrir, ela mostrar um pouco os dentes e baixar levemente o queixo, mantendo os olhos no pretendente, está dando o primeiro sinal verde. Como se dissesse, até que você é bem interessante, bem que poderíamos nos conhecer melhor.

Todas as amigas, inconscientemente, percebem o sinal verde. O Homem não.
A maioria dos homens não sabe diferenciar sequer um sorriso verdadeiro de um falso. Imagine um sorriso com boas ou más intenções. Apenas 1 homem em cada 30 sabe ler os sinais femininos


Sinais verdes de sedução masculin
1) Afastar os pés. O gesto é primitivo e apesar de hoje usarmos roupas, o objetivo dele é expor as genitálias. O tamanho dos digamos “ atributos” masculinos foram sim um claro diferencial na evolução. Uma prova disso é que outros primatas como os Gorilas são muito maiores que um ser humano e possuem genitálias menores. Os macacos de maneira geral utilizam o mesmo gesto.

2) Posição do cowboy americano, mão na cintura, de forma a chamar atenção para suas genitálias.

3) Estufar o peito e afastar os cotovelos. Assim os homens parecem maiores e mais confiantes. O mesmo gesto é observado na corte de vários outros animais, entre aves e mamíferos.

4) Ressaltar o polegar. Seja fazendo o sinal de positivo aos amigos, colocando a mão no bolso com o polegar para fora, cruzando os braços ou gesticulando com o polegar erguido. Ressaltar o polegar é demonstrar autoridade, dominação.

Lembre que boa parte da evolução da humanidade se deveu ao polegar opositor. Ele nos permitiu segurar ferramentas, desenvolver nossa coordenação motora e nosso cérebro. Com toda certeza também participou na seleção natural.

5) Baixar levemente o queixo e manter os olhos semisserrados direcionados para a pretendente. Assim como fazíamos ao fitar uma presa na floresta.

6) Demonstrar status. Falando dos seus feitos esportivos, da potencia do carro, de suas ideias, dos negócios que fechou, das viagens que fez, prêmios que recebeu, novas piadas, etc

7) Engrossar a voz. Mais um sinal de autoridade e masculinidade.

8) Toques ou esbarrões involuntários. Ao sentar ao lado ou gesticular o homem pode tocar acidentalmente a pessoa que mais lhe interessa.



Sinais verdes de sedução feminina

Olhar Fatal Feminino



São tantos que dariam um livro. Destacamos aqui os mais importantes.

1) Olhar fatal feminino. Baixando o queixo e olhando para cima, meio de lado, permitindo que seja visto o branco dos olhos.



2) Quebrar o pulso. Uma demonstração instintiva de submissão e feminilidade. E se a moça mostrar a parte interna do pulso durante a conversa, o sinal verde será duplo. A parte interna dos nossos pulsos estão entre as mais delicadas do nosso corpo. Mostrá-las é um forte sinal de sedução das mulheres. O gesto é muito feminino, pois a rotação do braço das mulheres é para o lado de fora. Já a rotação do braço masculino é para dentro, pois caçávamos com arco e flecha, lanças e clavas. Dessa forma para um homem mostrar a parte interna do pulso é muito mais difícil.


3) Tocar o cabelo. O cabelo é uma importante arma de sedução feminina. Não é a toa que em alguns países do oriente médio o cabelo das mulheres é coberto, assim como também são encobertas as madeixas de freiras. Quando a mulher passar a mão no cabelo para prendê-lo atrás da orelha é como se dissesse “ me interesso pelo que você diz”. Instintivamente esta se preparando para ouvir melhor.
4) Balançar os cabelos. Ao alisar os cabelos para trás, os braços femininos provocam atrito nas axilas, exalando seu cheiro como arma de sedução.

5) Inclinar a cabeça para o lado demonstra interesse e leve submissão. Se inclinar para o lado direito transmite também confiança, para esquerda revela-se mais atraente. Outro sinal verde para os homens tomarem a iniciativa.

6) Tocar, morder ou lamber os lábios, principalmente quando a mulher estiver apenas ouvindo.

7) Dilatar a pupila, ato feito pelo nosso sistema nervoso autônomo. Não temos controle sobre isso. Se olharmos para algo que nos atraia sexualmente ou nos chame bastante atenção, a pupila dilata-se naturamente. Nosso cérebro sabe disso. Homens e mulheres com a pupilas dilatadas são vistos pelo sexo oposto como mais atraentes. Uma dica é retocar sua foto no perfil do facebook. Dilate mesmo que artificialmente sua pupila e será visto como mais atraente.

8) Cruzar as pernas. A cruzada de pernas excita os homens e mantê-las cruzadas também é muito sedutor. Ao cruzar as pernas a mulher está valorizando o tônus muscular da coxa e destacando uma região onde a pele é macia e livre de pelos. Além disso, de pernas cruzadas a mulher transmite a mensagem de mulher reservada e consequentemente mais fiel.

9)Tirar e colocar o pé nos sapato. Ordenando este movimento, o cérebro inconsciente entrega o que deseja fazer de fato.

10) Realçar a curvatura do quadril ao colocar a mão nele e depositar o peso sobre uma das pernas

11) Em pé, com o peso em apenas uma das pernas, as mulheres apontam com a ponta do pé livre para os homens que mais a interessam.

12) Girar a pélvis da direção da pélvis do pretendente. Por mais que o rosto esteja virado para outra pessoa é a pélvis que indica o interesse.

13) A bolsa é como se fosse uma extensão do corpo feminino. Se ela deixar sua bolsa próximo de um dos rapazes as chances de estar interessada nele são muito grandes.

14) Deslizar a mão sobre o próprio vestido ou a roupa que está usando. A mulher, inconsciente, demonstra como quer ser tocada.

15) Abraço onde a mulher permite que sua barriga toque a barriga do rapaz. Outro ótimo sinal verde. Quando não conhecemos uma pessoa, até podemos aceitar um abraço, mas não permitimos que as barrigas se toquem. Este é o abraço mais íntimo.

16) Acariciar objetos cilíndricos que lembrem o falo, como a base da taça de vinho, isqueiro, etc.

17)Toques ou esbarrões involuntários. Podem parecer acidentais, mas eles acontecem principalmente se a mulher tiver interesse em um determinado rapaz. Logo é mais uma estratégia do cérebro para sentir a textura e temperatura da pele e tônus muscular do pretendente.

18) Audição ativa. A mulher vira-se para ouvir, mantém bastante contato visual e ainda acena com a cabeça como se concordasse, além de fazer caras e bocas de acordo com o que está ouvido.

19) Qualquer gesto de ajustar a roupa é uma maneira de se fazer mais sexy para outra pessoa.

20) Mostrar as axilas é muito sensual para os homens, alem de exalar odores femininos. O gesto é feito de maneira disfarçada. A mulher encontra uma maneira de amarrar ou ajeitar o cabelo de maneira que exponha suas axilas.

21) Mostrar o pescoço ou envolvê-lo com o cabelo ou passar o cabelo entre os lábios, são outros exemplos de sinais sutis de sedução feminina.





Resumo dos sinais corretos da sedução
As mulheres devem passar igualdade e submissão.
Os homens igualdade, autoridade e um certo ar de mistério.


http://giovannimileo.blogspot.com.br/2012/09/a-linguagem-corporal-da-seducao.html

Máscaras



Com a intenção de sermos aceitos, criamos o que chamamos de máscaras, que são defesas que nosso inconsciente cria com o intuito de evitar a dor dos sentimentos que nos fazem sentir. O raciocínio do inconsciente seria o seguinte: “Se como eu sou não sou aceito, é por que não faço nada certo, então serei diferente para poder ser aceito e amado”. Crescemos acreditando que não somos suficientemente bons para sermos amados pelo que somos, assim procuramos desesperadamente criar uma imagem de como deveríamos ser. Começamos a criar um falso eu como proteção e reprimimos cada vez mais nosso eu verdadeiro. Isso vai se cristalizando aos poucos, até que quando começamos a nos sentir insatisfeitos, infelizes, em conflito, ou quando algo acontece como uma perda significativa pela separação, morte, doença, e nos faz refletir como está nossa vida, é que começamos a questionar o que está acontecendo. E parece que quanto mais pensamos mais perdidos nos sentimos, é como se não soubéssemos mais quem somos, como o desabafo do início deste artigo. 

Muitos se desesperam, ficam deprimidos, pois não conseguem identificar o que está acontecendo. A distância de si mesmo é tão profunda que não conseguimos mais ouvir nossa própria voz, nossos desejos e sonhos, é como se tudo tivesse se perdido. Mas na verdade tudo ainda está dentro de nós, só precisamos saber como encontrar a parte perdida.

Para alcançar o verdadeiro eu é preciso identificar quais são suas máscaras. Você sabe? Não é um processo simples, afinal foram tantos anos acreditando ser de um jeito, como agora alguém lhe diz que essa pessoa não é você? É preciso fazer o caminho de volta, buscar o seu eu verdadeiro, sua essência. Em que momento da vida você se perdeu de si mesmo? Muitas vezes nem lembramos. Você pode começar identificando aquilo que neste momento está te incomodando, atrapalhando ou te trazendo conflitos. As máscaras que desenvolvemos podem ser muitas. Por exemplo, a superioridade, arrogância, o poder, orgulho, a necessidade de agradar, o ser bonzinho em excesso, alegre em excesso, rindo de tudo e de todos, podem ser máscaras que ocultam profundos sentimentos de danos emocionais e consequente falta de valor a si mesmo, mas que um dia foram criadas para te proteger da dor. Geralmente aquilo que nos traz conflitos são nossas necessidades não supridas desde muito pequenos e que só agora começamos a ter consciência. 

O casamento está mal, não recebe a atenção como gostaria? Será que essa atenção que espera já não vem lá de criança? Por mais que o outro lhe dê atenção dificilmente conseguirá suprir a necessidade somada por anos. O que isso tem haver com máscara? Provavelmente quando criança já sentia a necessidade de atenção, mas como forma de se defender. Ou seja, para obter a atenção não recebida, passou a fazer de tudo pelo outro, agradando sempre e incondicionalmente, com o pensamento inconsciente de ser valorizado e assim receber atenção tão desejada. Cresceu dentro desse padrão e no casamento deve ter agido da mesma maneira, sempre agradando, se sobrecarregando, mas com o passar dos anos a necessidade vai sendo potencializada, até chegar num ponto que seu corpo e/ou sua mente não aguentam mais, mas ao mesmo tempo não consegue identificar todo esse processo, pois não há esse conhecimento e o conflito se instala. Quando isso acontece é hora de parar tudo e refletir o que está acontecendo, quando tudo começou, e em geral, começa lá no passado, na forma como fomos cuidados, educados, reprimidos, exigidos, cobrados. Quando começamos a nos moldar ao que esperavam de nós e assim começa o processo de distância de quem somos. O caminho de volta é longo, mas valioso. 



por Rosemeire Zago

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

“Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara.”

Muitas vezes… O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando a raiva não consegue sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

A dor no ombro sinaliza o excesso de fardos e de obrigações.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a criança interna tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

Mas, cuidado… Escolha o que falar, com quem falar, onde, quando e como! Crianças é que contam tudo para todos, a qualquer hora, de qualquer forma. Passar relatório é ingenuidade.

Escolha alguém que possa lhe ajudar a organizar as ideias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria. Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.

Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida!!!

“A amizade é a mais pura forma do amor de Deus, porque nasce do livre arbítrio do coração.” (Paramahansa Yogananda)

Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara.

Eis um ditado que mostra, de forma simples, a importância de verbalizar o que sentimos e pensamos, pois o que não é expresso tende, mais cedo ou mais tarde, a afetar nosso bem-estar e até nosso estado de alma.

Narrando os fatos, percebemos que eles talvez não sejam tão negativos quanto pensávamos, que a raiva que alguém despertou em nós diminuiu, que o trauma que sofremos já não assusta tanto, que nossas vitórias foram mais importantes do que pareciam, explica o especialista Waldemar. Da mesma maneira, o que a princípio foi visto como algo trágico pode, com o passar do tempo, se revelar uma grande oportunidade de crescimento. Isso é o que chamamos de re-significar, ou seja, atribuir um novo sentido às coisas, completa.

Autora: Claudia Gravalos dos Santos – psicóloga.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

VOCÊ SABE O SIGNIFICADO DA PALAVRA CORAGEM?





A palavra CORAGEM vem da raiz latina COR, que significa "CORAÇÃO". 

Portanto, ser corajoso significa viver com o coração. E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica. Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem.

Osho

sábado, 15 de fevereiro de 2014

DESILUSÃO * DESENCANTAMENTO




Assunto super recorrente nos últimos tempos: DESENCANTAMENTOS! Mas espera um pouco... Des-encantamento! Não dá para se desencantar com alguém sem ter se ENCANTADO antes. E como é que a gente se encanta? Será que a pessoa que nos decepciona é mais responsável pela decepção do que nós mesmos?

REFLITA!!! Você é absolutamente capaz de afirmar que não sentiu, nenhuma vez, alguma intuição sobre a forma como quem te decepcionou agia? Sou capaz de apostar que TODOS sempre sentiram uma fagulhinha de dúvida em relação a quem, um dia, vamos descobrir que nos decepcionou. Talez ela fosse amiga demaaaaais, levantasse demaaaaaais a sua bola. Talvez ele sempre levantava demais o queixo ao falar de si mesmo. Talvez ele olhasse para baixo todas as vezes em que dizia que o aumento de salário viria no próximo mês. Porque é IMPOSSÍVEL alguém agir nas suas costas sem deixar pistas: crimes perfeitos não existem!!

A questão é: o que TE FEZ ignorar sua percepção, sua intuição, a voz de sua mente suprema? O que te fez ignorar todas as pistas e depositar suas expectativas naquela pessoa? O que te mobilizou no momento de acreditar em tanta amizade/amor/sinceridade e comprometimento? Me desculpe, querido ser de luz; mas a responsabilidade por isso tudo NÃO É DE QUEM TE DECEPCIONOU: é sua!

Assumir a própria responsabilidade sobre o que te acontece, além de ser mais justo consigo mesmo e com as outras pessoas, é um ato de humildade. Você escolheu se calar ao invés de tentar descobrir se aquela fofoca sobre a amiga era verdadeira. Você escolheu se calar, mesmo quando tinha certeza de que ele estava mentindo. Você escolheu a zona de conforto, ao invés de pedir as contas e encontrar um emprego no qual se sentisse mais valorizado. Você tem sempre uma chance de fazer alguma coisa. VOCÊ, VOCÊ, VOCÊ.

E você tem o direito de escolher se quer continuar se relacionando com a pessoa que te decepcionou. Não um relacionamento-vingança, e que você vai espezinhar e humilhar e aproveitar todas as chances que tiver para fazer a outra pessoa se sentir um lixo; se for para ser assim, é melhor não se relacionar. É melhor se distanciar - muitos relacionamentos sobrevivem ao distanciamento e se tornam ainda mais satisfatórios! Você precisa do seu espaço para pensar? Você tem todo o direito de pensar e sentir, você não tem obrigação nenhuma de saber agora se consegue refazer dentro de você a imagem que tinha daquela pessoa. Ou melhor: não é re-fazer, fazer DE NOVO. É começar do zero.

Cuidado apenas com os julgamentos: você não sabe o que é ser o outro, você não sabe o que se passa dentro do outro, você não sabe o que levou o outro a agir como agiu. Preocupe-se em olhar para si mesmo - é somente dentro de você mesmo que as coisas acontecem!!


Texto de Flávia Melissa

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Como amar incondicionalmente?


Amar incondicionalmente, dar sem esperar nada em troca. Todos nós pensamos que deveríamos fazê-lo, mas a maioria das vezes estes conceitos ficam em nobres ideais, impossíveis de alcançar. Por que é tão difícil amar incondicionalmente?
A razão pela qual não podemos amar aos demais sem condições é porque não sabemos como amar a nós mesmos. Como posso dar o que não tenho? Como posso perceber a perfeição nos outros, aceitá-los como são, se me vejo como defeituoso? A única maneira de amar incondicionalmente é aprender primeiro a amar a nós mesmos.


Ironicamente, na sociedade moderna temos a ideia de que amar a si mesmo é egoísta. Na realidade, é egoísta não se amar porque enquanto você se rejeita e se julga, focando-se no que está mal, sempre irá necessitar algo dos outros: a aprovação, a aceitação, o reconhecimento. Isso é ser egoísta: tomar de seus seres queridos, ao invés de dar livremente. Amar-se é, na realidade, deixar de ser egoísta e começar a se responsabilizar: assumir a responsabilidade de sua própria felicidade, sua própria realização como pessoa.

Assim, estar consigo mesmo é suficiente, a própria presença é um prazer, poder dar livremente a aqueles ao seu redor sem condições, sem necessidade, sem temor. Quando se sente completo, dentro de si, é uma alegria natural dar aos outros, para servir-lhes em sua própria autorrealização e recordar-lhes sua própria perfeição.

Há outra ideia falsa, e é que isto alimenta o ego. Mas o ego, na realidade, é essa voz que nos convence de que há algo mal conosco, essa voz que nos julga e nos mantém sendo menos. Frequentemente se adota uma postura falsa de orgulho e superioridade arrogante como proteção, mas se não podemos ver isto pelo que realmente é – profundo medo e insegurança – é apenas porque estamos presos no mesmo jogo do julgamento e da rejeição a si mesmo.

Então, o primeiro passo para poder amar-se incondicionalmente começa por ser honesto consigo mesmo, ver-se como é na realidade, pois assim, vendo e abraçando tudo o que é, se pode também mudar. Não estou falando aqui de atuar o amor incondicional, mas converter-se no amor incondicional, de sê-lo. E verá que abraçar-se assim como é, converterá você na pessoa que sempre sentiu que queria ser.

www.isha.com

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

CUIDADO COM ENERGIA SEXUAL!



por Flávio Bastos



Energia sexual é energia criativa que move a vida, nossas vontades e desejos" (Carl Gustav Jung)

O objetivo desse artigo não é julgar moralmente o praticante do sexo casual ou adeptos das demais modalidades sexuais ditas não "convencionais", mas resgatar do milenar ensinamento filosófico-religioso taoísta da China antiga, do também milenar conhecimento tântrico indiano e do secular espiritismo, algumas informações e tópicos que sejam compatíveis com o tema escolhido para o texto. É o que veremos a seguir.

O sexo, admirável fonte de felicidade e prazer, devido ao fácil apego que gera, sempre foi causa também de sofrimentos e deturpações. Prostituição e exploração sexual existem desde tempos imemoriais, mas atualmente adquiriram uma dimensão tal que o sexo, associado à propaganda, estimulado pela mídia e incentivado como uma maneira de viver, desviou-se totalmente da fonte de alegria e prazer que sempre foi.

A banalização do sexo veio como consequência da banalização do amor. Não deveria haver problemas ou proibições religiosas, exigências de celibato ou cobranças de fidelidade, mas como se perdeu a noção do que seja o amor e esse foi substituído pelo apego, gerando ciúmes, vinganças e desejos irrefreados de repetição do prazer sexual, o sexo acabou se tornando um problema a ser enfrentado e combatido. 





SEXO, PERMUTA DE ENERGIAS


Sempre que corpos se unem num beijo, num abraço ou até num simples toque, ocorre uma troca de energias. Se a união é sensual, num beijo ou num ato sexual, a liberação energético-informativa hormonal que ocorre, estimula todas as células do corpo e torna a transferência energética muito mais intensa. A relação sexual é uma troca íntima de fluidos vitais, hormônios e energia sutil. O clímax, no orgasmo, é o ápice na formação de um vínculo energético entre os parceiros. Cria-se, então, uma memória energética celular comum, um evento que liga permanentemente os dois parceiros.

Desse ponto de vista não há sexo seguro, pois sempre há troca e vínculo energéticos que fazem com que o(a) parceiro(a) permaneça em nós. Dessa forma, como dentro da experiência sexual há uma troca química, hormonal e energética profunda, se o ato sexual é efetuado com pessoas fora de sintonia com a nossa frequência pessoal, todo o "lixo" daquela pessoa virá para desarmonizar a nossa vibração.


SEXO E AMOR



Toda vez que determinada pessoa convida outra à comunhão sexual ou aceita de alguém um apelo nesse sentido, em bases de afinidade e confiança, estabelece-se entre ambas um circuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais em regime de reciprocidade. Podemos questionar: Sem amor, por que querer nos ligar a alguém que pouco ou nada conhecemos?

O verdadeiro amor não é possessivo e não busca incessantemente o sexo, pois por si só já é desapegado e fonte inesgotável de prazer. Porém, atualmente, quando se fala de amor, fala-se de satisfação de carências do ego. Ama-se com o cérebro e não com o coração.

Ser atraente sexualmente e "livre" é a moda atual e vive-se em busca de valores sensoriais. Na falta de uma maneira mais profunda de se viver, mergulha-se no prazer dos sentidos como uma fuga, e o sexo é o maior desses prazeres. A sexualidade que deveria ser uma ponte em níveis mais elevados de consciência, perde-se no instinto e no apego sensorial, e erra o alvo correto que deveria ser a espiritualidade e a ligação espiritual/amorosa entre dois seres.


SEXO E (AUTO)RESPONSABILIDADE





Se não dominarmos nossos impulsos sexuais, poderemos ser prejudicados pelas amarras cármicas por onde fluem sentimentos entre as pessoas conectadas pelas relações sexuais. Por exemplo, se dormirmos com uma pessoa mal humorada, com crises de depressão, ou com muita raiva, passamos a vivenciar essas pesadas emoções de nosso(a) parceiro(a). Muitas vezes, inclusive, começamos a apresentar o mesmo comportamento daquele(a)...

Seria mais inteligente de nossa parte escolher com cuidado nossos(as) parceiros(as). O estado emocional que experenciarmos na hora da relação, será o que iremos implantar em nossos(as) companheiros(as). Antes de nos envolvermos com alguém, devemos ponderar amorosamente o que isso vai gerar na outra pessoa e em nós mesmos. Por isso, conhecer o caráter dessa pessoa, torna-se importante em toda relação de entrega íntima.

Sexo é espírito e vida a serviço da felicidade e da harmonia do universo. Consequentemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse. Por isso mesmo, o indivíduo precisa e deve saber o que fazer com com a sua energia sexual, observando como, com quem e para quem se utiliza de tais recursos, entendendo-se que todos os compromissos na vida sexual estão igualmente subordinados à Lei de Causa e Efeito; e, segundo esse exato princípio, de tudo o que dermos a outrem no mundo afetivo, outrem também nos dará.


Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/clube/c.asp?id=21760

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

TODA IRRITAÇÃO DEMONSTRA A SUA FRAQUEZA!


TODA IRRITAÇÃO DEMONSTRA A SUA FRAQUEZA!






Você anda irritado com o trânsito? Ou simplesmente irritado em seu trabalho, com o baixo salário, ou ainda em sua casa, com a esposa que tudo te cobra, com o marido sem iniciativas ou com os filhos que não te respeitam? Em qualquer um destes casos a irritação apenas denota a sua fraqueza, a sua impotência. Mas não uma impotência real e sim a existência de uma crença condicionada em sua impotência. Sempre há algo que possamos modificar.

Se deixar irritar é o mesmo que se deixar ofender, atingir de alguma forma, se sentindo contrariado. Porém a questão é: por que você não arregaça as mangas e muda o seu mundo? Por que não age de modo maduro e faz a sua parte no exercício do seu poder e transforma o que te é acessível? Cada vez que você se sentir irritado tenha a mais absoluta certeza de que você está se submetendo a alguém! Irritação é raiva. E raiva nós somente sentimos quando nos colocamos injustiçados diante da vida. E quando você se sente injustiçado você se vitimiza, nega a sua responsabilidade na atração daquela situação. Pode até ser que o outro realmente tenha te prejudicado, pois cada um tem a sua própria culpa, porém, se é você que deseja a mudança, é você que tem que sair da posição do ofendido, do impotente, do magoado, do atingido.

Pare de delegar poder às mãos de quem você se deixa irritar! Até mesmo porque você, ainda por cima, se deixa vampirizar, pois seus pensamentos e sentimentos ficam fixos em determinada pessoa e situação, perdendo energia e fortalecendo o outro. Pense bem: se você dedica minutos, horas, dias pensando em alguém e se irritando, você está visualizando o outro com um poder sobre você, e acaba por cristalizar situações concretas de submissão da sua parte e domínio do outro sobre você e suas emoções! Então, cada vez que algo ou alguém te irritar, apenas aja! Aja no sentido do que é correto para você! Seja você mesmo o seu maior protetor, preservando seus princípios, sua dignidade, seus sonhos, seus direitos!

Quando quiserem lhe injustiçar, simplesmente não permita, se coloque, e pague o preço por ser verdadeiro, corajoso, e não tenha medo de perder! O medo de perder, seja o suposto amor do outro, uma situação conveniente profissional, ou seja lá o que for, este medo te escraviza e normalmente as pessoas se calam, se vendem, e vivem irritadas, nervosas, porque não fazem o que o coração pediu, não se protegem com auto respeito, não se valorizam o bastante! Então, não cometa mais este erro, pague o preço pela sua serenidade, seja um guerreiro em sua defesa, mas com a alma serena de um iluminado, levante a espada para cortar as correntes que o aprisionam, mas aja com a sabedoria e a tranquilidade de quem simplesmente cumpre o justo em sua vida!

Podemos ser fortes e calmos ao mesmo tempo, pois como nos explica a raiz da palavra, agir na calma, é agir com alma! Portanto, a irritação é para os fracos, os fortes agem serenamente, sem adiamentos, sem autoenganos, e merecedores da justiça pessoal!

MARCELLO COTRIM

COMO PERDOAR?













Coloque-se no lugar do outro, não para sentir pena ou dó, que inclusive, são sentimentos que te fazem perder energia, e são pura projeção da sua personalidade, sentindo dó de si mesmo no lugar do outro, é egoísmo e não altruísmo, portanto, e sim para poder compreender o grau de evolução que o outro possui, suas limitações, sua infantilidade evolutiva, assim como é deste modo que nos perdoamos, compreendendo os nossos limites naquele estágio evolutivo.


Errar é o aprendizado de como não fazer! Acertar é o aprendizado de como fazer! Portanto, tanto acertar como errar fazem parte da evolução, não há como crescer sem vivenciar os dois lados! E é a compreensão do momento de cada um, inclusive e muito especialmente da sua responsabilidade em ter permitido, até mesmo por omissões, que o outro o atingisse, que te libertará dos ressentimentos, ou seja, dos sentimentos que se repetem na inútil tentativa de recuperar o tempo que já passou, provocando a perda do tempo presente, a única realidade que pode nos transformar! Livre-se do "peso morto" de cargas energéticas de pessoas e situações que te colocam em sintonia com o fracasso, com o medo, com o sentimento de culpa, etc, e pare de conflituar com estes fantasmas! Você mesmo se torna o seu maior obsessor quando nega suas própias chances de um recomeço de vida, colocando nas mãos de pessoas do passado o poder de te "deixar" viver em paz ou não, ao acreditar que estas pessoas tem algo a te ressarcir, ou indenizar!


Não fique esperando correção, ou pedidos de desculpas, ou de perdão, só para se sentir livre de reponsabilidades através da declaração de culpa de alguém, não seja autocorrupto, não minta pra si mesmo e assuma sua parte nas responsabilidades dos seus enganos, pois isto significa reconhecer que você tem poder sim, agiu errado sim, mas ergue a cabeça e recomeça!


E pare de dar poder aos outros, especialmente à quem não te deu valor, tenha sido por inveja ou menosprezo. Que tal desejar o bem a si mesmo, como nunca talvez você o tenha feito! Que tal se visualizar um ser humano próspero, livre, digno da felicidade, só pra variar um pouco?!


Por Marcello Cotrim

REENCONTROS AMOROSOS







É o sonho de todas as pessoas viverem um lindo romance por toda a vida!


Mas isto é possível?
Sim, possível é, mas compreenda que o sucesso no amor depende de dois fatores:

  • Sentimento e
  • Maturidade de ambos.

O verdadeiro sentimento de amor, aquele que bate de imediato em seu coração, intensamente, é o reconhecimento de almas que já se “buscavam” intuitivamente, e que nutrem este amor por vidas. Amor verdadeiro é registro da alma e não há como não vir à tona a lembrança, ainda que apenas em sentimento, vida após vida. Mas nem mesmo toda esta aura de romance que envolve o reencontro das almas gêmeas impede o fim de um relacionamento quando não há maturidade emocional. Para que um relacionamento seja predominantemente composto por momentos felizes há um fator indispensável: segurança! E eu falo sobre autoconfiança, segurança adquirida em si mesmo, baseada no autoconhecimento de quem sabe o valor que possui e, principalmente, sente-se merecedor do amor sincero de alguém.
Então, prepare-se primeiro para conseguir “atrair” da vida, energeticamente, a pessoa ideal. É exatamente assim que funciona: você atrai novos relacionamentos de acordo com o seu grau de equilíbrio, auto-estima e de suas crenças, ou seja, é o seu padrão vibratório naquele período em que se envolve com alguém que determina este encontro. Se sua autoestima estiver baixa, você tende a atrair pessoas que pouco ou nada lhe doam, pois qualquer atenção dada pelo outro a você, neste momento, lhe parece muito e somente tempos depois você percebe o quanto era injusta a relação, e que não havia troca. Mas, neste caso, a sua doação excessiva não é sinal de um amor maior, como normalmente se pensa, mas sim do medo de perder!
Exatamente. Você não ama mais porque cuida mais. Não se engane. Você envolve a outra pessoa em cuidados, mimos e carinhos muito além do que recebe justamente quando você está inseguro sobre o valor que o outro lhe dá, e usa de um mecanismo para tentar provocar no outro o reconhecimento do seu valor, a gratidão ou a retribuição dos gestos. E quando isto não ocorre é comum se jogar culpas e cobranças sobre o outro. As críticas normalmente vão acentuando as diferenças ao invés de reduzi-las e a relação passa a ser um jogo, uma disputa de poder, de controle sobre as regras da relação e de constante julgamento. O amor já deixa de ser o foco principal da causa desta união e é comum a utilização de comportamentos de “presença-ausência”, ou seja, a pessoa se torna presente através do carinho, de um presente, ou de um cuidado especial, mas, se não é retribuída, logo em seguida pune o outro por condutas de ausência ou “greve”, tornando-se seco, frio, calado, ou ainda por pequenas vinganças.
E sentir-se injustiçado e alimentar raiva e mágoa do outro é tentar ignorar a sua própria responsabilidade em sua escolha ao manter-se nesta relação, seja por medo da solidão, por culpa pelo “fracasso” do namoro ou casamento, ou mesmo por orgulho em não aceitar que você possa ter feito um grande mal a si mesmo por longo tempo em sua vida.
Veja a situação por outro ângulo. Assumir esta responsabilidade pelo erro é também reconquistar seu próprio poder de escolha e trazer de volta ao seu íntimo aquela parte da sua individualidade que estava “penhorada” em troca de umas migalhas de atenção.
Se refaça!
Se reconstrua primeiramente e, assim, se torne capaz de atrair pra si um grande e verdadeiro amor de alguém que saiba reconhecer em você o seu imenso e verdadeiro amor por si mesmo!
E é esta segurança pessoal, do seu próprio valor e merecimento, que pode fazer acontecer este sonho de amor a dois. Pois, mesmo se você encontrar a pessoa ideal, mas estiver imaturo, inseguro, o desencontro pode ocorrer. E numa relação pura, de amor profundo, não há competição, não há acusações, não há julgamentos, apenas um amor infinito que se transforma dia a dia em gestos, palavras, ou em pura energia trocada entre ambos e que não se cobra ou se exige, mas se irradia como expressão de almas que vibram em imensa felicidade por se reencontrarem, por não mais se sentirem sós, mas conscientes de que o caminho evolutivo, apesar de se tornar mais leve por não trilhá-lo sozinho, só pode ser realizado individualmente.
Saiba que a sua alma gêmea, ou seja, aquela pessoa especial existe sim, mas que reencontrá-la exige mérito e preparo de ambas as partes.
E sonhar é como emitir um sinal para o Universo para que esta alma te reconheça, e venha ao seu encontro!
Portanto, sonhe seus sonhos de amor, recupere o seu romantismo que representa o seu modo doce, gentil, alegre, jovial e livre de conduzir sua própria vida e, ao reencontrar esta alma amada saberá repartir todos estes sentimentos puros que já existiam dentro de você!


Por Marcello Cotrim

ACEITAÇÃO




Sempre ouvi que deveríamos aceitar as pessoas como elas são.
Certo....tentei...não consegui.
Sou questionadora, não consigo aceitar algo que não entendo.


Então um exemplo:
Digamos que eu tenho problemas em aceitar o jeito de uma determinada pessoa, seja porque ela é grossa, ou me trata com indiferença. Aí vem a frase: aceite-a como ela é, só assim você será aceita.
Lindo né! Mas não funcionava pra mim.


A outra frase ou você aceita ou se afasta...ahã, e tem gente que por motivos maiores você não pode se afastar nesse exato momento, como é que fica?
Nossa, eu não achava saída, porque a tal da aceitação é algo que nós seres humanos temos dificuldade.


Desde pequenos as pessoas nos dizem como agir, como ser, o que fazer pra ser aceito, enfim...se eu aprendi a não me aceitar, como vou aceitar alguém?
Você só consegue dar o que tem o que não tem não há como dar!!!
Então, percebi que de tanto estudar esse assunto, um tempo atrás o véu caiu e consegui finalmente entender a aceitação.
Quando via que alguém com quem tenho convivência (seja família, relacionamento afetivo, amigos)me incomodava profundamente, comecei então a observar que tudo que essa pessoa jogava pra mim era o que ela tinha nela.


EX: Você é baixa auto-estima, precisa disso e daquilo pra viver. Eu refletia acerca do que a pessoa tinha dito e via imediatamente que não era verdade em mim, então: PROJEÇÃO, ela estava falando dela.
Às vezes o papo é você é muito isso, ou aquilo, e eu não sinto essa verdade em mim, ah...então essa pessoa tem tudo isso nela, e como incomoda demais e ela não quer ver nela isso aparece muito grande no outro que é você.



Quando comecei a praticar esse ponto de vista, as coisas pararam de me incomodar significativamente, pois sei que ela tem as crises, ela tem os medos que me joga, essa pessoa é que é o que ela está dizendo.


Gente...fica tão fácil aceitar, porque você não leva mais nada como pessoal, você vê que a briga, a discussão e tudo que vem de desagradável, não é com você e sim com essa pessoa mesmo.
Brota do peito então a tal COMPAIXÃO que agente tanto ouve falar mas que não cosegue sentir muito.
Você não sente dó, nem pena, você compreende que deve estar difícil ali dentro daquele outro ser, mas que ele como você está evoluindo e se esforçando pra caminhar.


É um alívio tremendo.
Isso evita vampirismo energético, perda desnecessária de energia, mágoa, tudo.
É uma cura e tanto.
Quando compreendi isso com a primeira pessoa, até coloquei no papel, tudo que esta me jogava de atributos negativos e comecei a analisar sua vida, pois pela aproximação eu tinha condições de avaliar...nossa...caiu por terra minha indignação, meus problemas relacionados a esta pessoa.
Então ficou muito divertido, e comecei a praticar com todas as pessoa que me incomodavam. É...eu tinha uma lista.


Ainda pratico, pois aparecem pessoas que às vezes não encontramos com frequência e pode acontecer, agora paro, respiro fundo e começo a perceber, minha reação muda, ou melhor ainda, não tenho reação, pois não reajo mais na energia que ela manda, não absorvo, não respondo no impulso da energia que ela me enviou.


Fico consciente que a energia em questão é dela.



Penso, estou percebendo, mas não vou entrar nessa faixa não, deixa passar.
É, aceitar o outro entendendo dessa forma foi mais fácil pra mim, espero que seja pra você também.


Basta que você não deixe seu orgulho querer dominar a situação, pois se você não enxergar como pessoal, mesmo que a pessoa esteja se dirigindo a você com seu nome e tudo, te apontando o dedo, você fica neutro, calmo e não reage, entenda que é problema dela com ela e não com você.
Ah, e quando a pessoa se sente aceita por você, pois não há mais briga nem discussão, ela acaba se aproximando mais ainda e vai adorar ficar pertinho de você, alguém que a entende e a aceita como é.


Texto de Samira Colla - Terapeuta metafísica.