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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

“Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara.”

Muitas vezes… O resfriado escorre quando o corpo não chora.

A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.

O estômago arde quando a raiva não consegue sair.

O diabetes invade quando a solidão dói.

O corpo engorda quando a insatisfação aperta.

A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.

A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.

A dor no ombro sinaliza o excesso de fardos e de obrigações.

As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.

O peito aperta quando o orgulho escraviza.

A pressão sobe quando o medo aprisiona.

As neuroses paralisam quando a criança interna tiraniza.

A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.

Mas, cuidado… Escolha o que falar, com quem falar, onde, quando e como! Crianças é que contam tudo para todos, a qualquer hora, de qualquer forma. Passar relatório é ingenuidade.

Escolha alguém que possa lhe ajudar a organizar as ideias, harmonizar as sensações e recuperar a alegria. Todos precisam saudavelmente de um ouvinte interessado.

Mas tudo depende, principalmente, do nosso esforço pessoal para fazer acontecer as mudanças na nossa vida!!!

“A amizade é a mais pura forma do amor de Deus, porque nasce do livre arbítrio do coração.” (Paramahansa Yogananda)

Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara.

Eis um ditado que mostra, de forma simples, a importância de verbalizar o que sentimos e pensamos, pois o que não é expresso tende, mais cedo ou mais tarde, a afetar nosso bem-estar e até nosso estado de alma.

Narrando os fatos, percebemos que eles talvez não sejam tão negativos quanto pensávamos, que a raiva que alguém despertou em nós diminuiu, que o trauma que sofremos já não assusta tanto, que nossas vitórias foram mais importantes do que pareciam, explica o especialista Waldemar. Da mesma maneira, o que a princípio foi visto como algo trágico pode, com o passar do tempo, se revelar uma grande oportunidade de crescimento. Isso é o que chamamos de re-significar, ou seja, atribuir um novo sentido às coisas, completa.

Autora: Claudia Gravalos dos Santos – psicóloga.

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