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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

COMO PERDOAR?













Coloque-se no lugar do outro, não para sentir pena ou dó, que inclusive, são sentimentos que te fazem perder energia, e são pura projeção da sua personalidade, sentindo dó de si mesmo no lugar do outro, é egoísmo e não altruísmo, portanto, e sim para poder compreender o grau de evolução que o outro possui, suas limitações, sua infantilidade evolutiva, assim como é deste modo que nos perdoamos, compreendendo os nossos limites naquele estágio evolutivo.


Errar é o aprendizado de como não fazer! Acertar é o aprendizado de como fazer! Portanto, tanto acertar como errar fazem parte da evolução, não há como crescer sem vivenciar os dois lados! E é a compreensão do momento de cada um, inclusive e muito especialmente da sua responsabilidade em ter permitido, até mesmo por omissões, que o outro o atingisse, que te libertará dos ressentimentos, ou seja, dos sentimentos que se repetem na inútil tentativa de recuperar o tempo que já passou, provocando a perda do tempo presente, a única realidade que pode nos transformar! Livre-se do "peso morto" de cargas energéticas de pessoas e situações que te colocam em sintonia com o fracasso, com o medo, com o sentimento de culpa, etc, e pare de conflituar com estes fantasmas! Você mesmo se torna o seu maior obsessor quando nega suas própias chances de um recomeço de vida, colocando nas mãos de pessoas do passado o poder de te "deixar" viver em paz ou não, ao acreditar que estas pessoas tem algo a te ressarcir, ou indenizar!


Não fique esperando correção, ou pedidos de desculpas, ou de perdão, só para se sentir livre de reponsabilidades através da declaração de culpa de alguém, não seja autocorrupto, não minta pra si mesmo e assuma sua parte nas responsabilidades dos seus enganos, pois isto significa reconhecer que você tem poder sim, agiu errado sim, mas ergue a cabeça e recomeça!


E pare de dar poder aos outros, especialmente à quem não te deu valor, tenha sido por inveja ou menosprezo. Que tal desejar o bem a si mesmo, como nunca talvez você o tenha feito! Que tal se visualizar um ser humano próspero, livre, digno da felicidade, só pra variar um pouco?!


Por Marcello Cotrim

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